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A DGS pretende vacinar até 2,5 milhões de pessoas até meados de dezembro com a terceira dose da vacina contra a Covid.

A administração da terceira dose começa esta semana, quando se cumprem 14 dias após o começo da vacinação contra a gripe sazonal.

Em declarações à Renascença, Graça Freitas explica que nesta primeira fase, em que é dada prioridade a residentes de lares, pessoas mais vulneráveis e idosos acima dos 80 anos, são as equipas dos centros de saúde que se deslocarão aos lares.

“As pessoas residentes nos lares são vacinadas por deslocação das nossas equipas dos centros de saúde ao local. Em relação aos residentes, aos utentes e aos funcionários não têm de fazer nada. Relativamente às pessoas com 80 ou mais anos de idade essa vacinação vai começar na quinta-feira e vão ser convocadas exatamente da mesma maneira que das outras vezes, por SMS, se não responderem ao SMS terão um contacto telefónico, personalizado, pelo Centro de Saúde, até serem encontradas”, explica.

A diretora-geral da Saúde diz que o processo depende também da administração da vacina contra a gripe, já que a regra atualmente é que só se vacina quem já recebeu a vacina da gripe há duas semanas. Contudo, a DGS espera em breve poder dar as duas vacinas em simultâneo.

“Estamos à espera que saia alguma informação, mas estamos com uma perspetiva otimista. Pelo que fomos sabendo ao longo do tempo, não haverá nada do ponto de vista da segurança, ou de interferência entre as vacinas, que o desaconselhe. Mas de qualquer maneira vamos esperar pela posição da OMS.”

A DGS está confiante no processo e diz que não será por falta de vacinas, tanto contra a Covid como contra a gripe, que haverá problemas. “Temos vacinas Covid e todos os meses continuamos a ser abastecidos com novas doses. E este ano temos para o mercado do SNS cerca de 2,5 milhões de doses de vacinas da gripe, que também são suficientes para toda a população elegível para esta vacinação. Ainda teremos este ano 700 mil doses no mercado privado, o que perfaz 3,2 milhões de doses da vacina da gripe para o país, o que é suficiente para a população”, explica Graça Freitas.

Portugal atingiu recentemente a fasquia dos 85% de pessoas com vacinação completa, contemplando ainda apenas duas doses, o que coloca o país na linha da frente em termos mundiais.