As entidades alertam que a vacinação contra a gripe "reduz significativamente as hospitalizações e a mortalidade em doentes imunocomprometidos e em doentes com doenças respiratórias".
Já o diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, diz que não é hora de cruzar os braços e que há problemas epidemiologicos e de danos não visíveis que ainda estão por resolver.
Após vacinar-se contra a Covid-19, a diretora-geral da Saúde admitiu ainda alargar a vacinação contra a gripe para menores de 50 anos, desde que haja disponibilidade de vacinas.
Devido ao aumento da procura, algumas farmácias já começaram a pedir mais vacinas. Algumas tinham as reservas no fim ou muito próximo disso porque geriam os stocks de acordo com o publico elegível.
A norma da DGS, que entra em vigor a partir de segunda-feira, surge numa altura em que se regista uma atividade gripal intensa e um excesso de mortalidade semanal geral por todas as causas.
António Sarmento, que foi diretor do serviço de infecciologia do Centro Hospitalar Universitário de São João, diz que está a adiar a reforma porque o setor da saúde "está mau e preocupa".
Os centros de saúde querem salvaguardar os grupos de risco antes do pico das doenças respiratórias, como explica a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo, à Renascença.