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A AD continua a liderar, o PS está à mesma distância, mas Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos estão a perder votos para os partidos mais pequenos - ou para os indecisos. É a conclusão da mais recente sondagem da Universidade Católica para a "RTP" e para o "Público", divulgada esta quarta-feira, que projeta, mais uma vez, uma maioria de direita na Assembleia da República para depois das eleições legislativas de 10 de março. Na Sondagem das Sondagens, da Renascença, a AD distancia-se ainda mais.

A sondagem do Centro de Estudos de Sondagens e de Opinião (CESOP), da Universidade Católica de Lisboa, dá de novo a vitória à coligação do PSD, do CDS e do PPM. A Aliança Democrática acumula 25% das intenções de voto e volta a ficar cinco pontos percentuais à frente do Partido Socialista, que tem 20% no cenário sem redistribuição de indecisos.

Tanto a AD como o PS perdem dois pontos percentuais relativamente à sondagem do CESOP divulgada na passada sexta-feira. Em sentido inverso, os indecisos passaram de 17% para 20% dos inquiridos.

O Chega permanece no terceiro lugar, com 14% das intenções de voto - mais um ponto que na sondagem anterior. A Iniciativa Liberal (4%) e o Bloco de Esquerda (3%) estão no mesmo patamar do final da semana passada.

O Livre, fundado por Rui Tavares, sobe um ponto, para 3% das intenções de voto, enquanto a CDU também ganha um ponto e passa a ter 2% das intenções. O PAN continua com 1% das intenções, e há 3% de votos em outros partidos, em branco e em nulo.

A nova sondagem realizada pelo CESOP foi realizada entre os dias 22 e 26 de fevereiro, com uma amostra de 1.207 pessoas. A margem de erro máxima é de 2,8%, o que permite cenários nesta sondagem em que o PS está à frente da AD.

Fim do empate técnico na Sondagem das Sondagens

Inserida com a data de 24 de fevereiro, a nova sondagem acaba com a sobreposição das margens de erro das estimativas de voto na AD e no PS do agregador de sondagens da Renascença.

A Aliança Democrática passa a ter uma estimativa de 31,1% dos votos na Sondagem das Sondagens, enquanto o Partido Socialista desce para 27,6%.

O Chega continua a oscilar à volta dos 18%. A IL e o BE perdem duas e três décimas, respetivamente, mas regressam a valores que já registaram anteriormente.

Por outro lado, o Livre continua a subir e atingiu o valor mais alto de sempre na Sondagem das Sondagens: 3,5%. A CDU recuperou algum terreno nos últimos dias, voltando a superar os 2%.

Em último lugar, o PAN continua com uma estimativa de 1,3% dos votos. Desde 15 de fevereiro que está abaixo dos 2%.