PS aponta dúvidas sobre a credibilidade do novo Governo. PCP e BE vão avançar com resoluções para rejeitar o programa - o que não impede o programa de ser entregue à Comissão Europeia, porque o voto do Parlamento não chumba o documento.
O líder socialista avisou que é "praticamente impossível" aprovar o próximo Orçamento do Estado de 2025, devido às diferenças com o PSD, pediu "respeito" e prometeu fazer "oposição responsável". O PS sacode ainda a responsabilidade de viabilizar e "sustentar" um governo da AD.
Líder dos socialistas afirma que "há um acordo na direita entre o Chega e o PSD", e que "depois de tanta separação, na primeira necessidade os dois partidos entenderam-se".
Edite Estrela não é reconduzida no cargo e socialistas indicam o ex-secretário de Estado da Defesa e atual dirigente do Secretariado Nacional. Pedro Vaz deverá ser indicado para representar o PS no Conselho de Administração do Parlamento.
Pedro Nuno Santos reagiu às declarações do primeiro-ministro indigitado, que, esta quarta-feira, disse ter registado “com satisfação o sentido de responsabilidade” do líder socialista, que admitiu viabilizar um orçamento retificativo do futuro Governo AD.
Pedro Nuno Santos assumiu que não obstaculizará a formação de um Governo minoritário da AD, já que não tem uma maioria alternativa para apresentar no parlamento e, por isso, não votará a favor de nenhuma moção de rejeição a esse executivo.
João Costa disse também que o PS "não pode entregar a oposição ao Chega" e não deve anular-se "enquanto principal partido da oposição", o que seria "muito mau para a democracia".
Mesmo sem saber o resultado dos votos da emigração, o líder do PS assume-se como o líder da oposição e avisa a AD que "não conte com o PS para governar". Os socialistas não travam a viabilização de um Governo de direita, mas aprovar o Orçamento do Estado para 2025 é "praticamente impossível".