Dois elementos da Guarda Nacional dos Estados Unidos da América foram afastados da preparação da cerimónioa de tomada de posse de Joe Biden, marcada para esta quarta-feira, após ter sido apurado que tinham ligações a movimentos extremistas.

A informação foi avançada por duas fontes oficiais sob anonimato à Reuters, sem que nenhuma avançasse mais detalhes sobre o que levou os membros da Guarda Nacional a perderem as suas credenciais.

Uma das fontes diz que é possível que mais do que dois elementos da Guarda Nacional tenham sido afastados após o processo de verificação de antecedentes de cada soldado, depois da invasão do Capitólio por milícias armadas apoiantes de Donald Trump, o Presidente cessante.

No domingo, o secretário interino da Defesa, Chris Miller, disse que o FBI estava a apoiar o Exército norte-americano nesse processo de verificação de mais de 25 mil tropas da Guarda Nacional que foram destacadas para garantir a segurança do Capitólio e da baixa de Washington D. C. até Biden tomar posse, por "preocupações relacionadas com a segurança".

A avaliação das ligações caso a caso tem estado a decorrer desde a semana passada. O FBI está também a analisar se algum dos invasores do Capitólio durante o motim de 6 de janeiro é um elemento ativo das forças armadas e de segurança.

Na semana passada, a Guarda Nacional da Virginia disse que o agente da polícia Jacob Fracker foi incluído na lista de indiciados pela invasão do Capitólio. Fracker é um cabo da Guarda do Estado federal e atua como soldado de infantaria.