Uma das primeiras líderes políticas dos EUA a pedir um cessar-fogo, Kamala Harris acompanha de perto a linha da administração norte-americana, concentrando-se na situação dos palestinianos e, ao mesmo tempo, apoiando o direito de Israel à autodefesa.
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, disse esta quinta-feira, madrugada em Portugal, que está a "passar o testemunho a uma nova geração", num discurso em que explicou aos norte-americanos a desistência repentina daseleições presidenciais de 2024. Biden abandonou a corrida à Casa Branca no passado domingo.
"Eu reverencio este cargo", declarou Biden. "Mas amo mais o meu país", sublinhou, considerando que as conquistas do seu primeiro mandato "mereciam um segundo mandato, mas que nada pode meter-se no caminho de salvar a nossa democracia". "Isso inclui a ambição pessoal", disse.
No prometido discurso após desistir das eleições de novembro, Joe Biden alertou para a importância de "salvar a democracia", definiu as metas para o resto do mandato e colocou "a ideia da América" nas mãos dos norte-americanos, que vão votar a 5 de novembro.
Biden anunciou a sua desistência na corrida presidencial. E indicou a sua vice-presidente Kamala Harris para o substituir. Os apoios financeiros à candidatura presidencial de Kamala subiram em flecha.
A democrata deixou ainda a garantia que Joe Biden "se está a sentir muito melhor e a recuperar rapidamente" da infeção de Covid-19 que o tem afastado dos compromissos presidenciais.