Trump e os seus advogados insistiram que o comentário do antigo presidente hoje era sobre a testemunha Michael Cohen, um antigo advogado de Trump, e não sobre a funcionária, mas Engoron considerou os argumentos como "não credíveis", observando que a funcionária se sentou muito mais perto do juiz do que Cohen durante o depoimento.
Como parte do acordo, a advogada de 68 anos cumprirá seis anos de liberdade condicional, será multada em cerca de seis mil euros e terá que escrever uma carta de desculpas ao estado da Geórgia e seus habitantes, tendo também concordado em testemunhar contra outros réus, em julgamentos futuros.
Os procuradores norte-americanos do caso de tentativa de subversão das eleições na Geórgia, que envolve o antigo Presidente norte-americano Donald Trump, estimaram que o julgamento deverá demorar quatro meses.
Trata-se da sentença mais pesada atribuída até agora aos participantes no motim de janeiro de 2021 na capital americana. Enrique Tarrio não esteve em Washington, mas coordenou à distância a insurreição.
O julgamento terá início a meio das primárias presidenciais republicanas, apesar do apelo dos advogados de Donald Trump, que pretendiam adiá-lo para depois das eleições, defendendo uma data de início em 2026.
Os nomes e moradas dos membros do painel de jurados que acusou Trump de conspirar para manipular os resultados das eleições presidenciais de 2020 na Geórgia foram publicados num site ligado à extrema-direita.
Donald Trump foi indiciado na Geórgia, na segunda-feira, por conspirar para reverter ilegalmente a derrota nas eleições de 2020, tendo-se focado naquele estado norte-americano.
Ex-Presidente dos Estados Unidos da América já foi acusado de conspirar para alterar os resultados da eleição de 2020, deter ilegalmente documentos classificados e pagar o silêncio de uma atriz em 2016.