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D. Jorge Ortiga, exorta os fiéis a responderem ao apelo feito pelo Papa Francisco, participando na “maratona de oração pela pandemia” durante o mês de maio.

“Aprendemos, ou devemos aprender, muitas coisas com a pandemia. A primeira lição desta realidade é que vivemos num ambiente de real interdependência global. Somos verdadeiramente um corpo que, na diferenciação individual, se articula para o bem e para o mal de todos”, afirma o arcebispo primaz de Braga.

O prelado explica que, “se isto acontece numa vertente terrena, os crentes sabem que existe uma outra dimensão que nos envolve para além da morte”, acrescentando que “a comunhão humana prolonga-se na eternidade, unindo-nos a todos os que partiram e, de um modo particular, aos santos e santas”.

O Papa Francisco solicitou aos cristãos do mundo inteiro que fizessem durante o mês que se aproxima uma “maratona de oração pela pandemia”.

Neste contexto, o arcebispo de Braga recorda aos cristãos que “Maria emerge como Mãe de Cristo e da Humanidade”.

“Invocamo-la com diversos nomes. Sabemos que é saúde dos enfermos e consoladora dos aflitos. A devoção a Nossa Senhora é vivida todos os dias, mas de um modo muito especial durante o mês de Maria. As comunidades sempre se encontram para a louvar, agradecer e solicitar graças”, lembra.

D. Jorge Ortiga reconhece “como é importante recorrer a Maria” e convida os cristãos e as comunidades a acolher o pedido do Papa, reunindo-se nas igrejas e santuários, assim como nas famílias.

O responsável pela Arquidiocese de Braga lembra ainda que, “em tempos passados, era comum ouvir-se rezar o terço nas aldeias todos os dias, durante todo o ano”, manifestando o desejo de que “este mês de maio seja uma verdadeira maratona de oração, onde todos encontramos tempo para ‘correr’ por esta causa”.

“Não podemos negligenciar a responsabilidade pessoal perante esta pandemia”, alerta o arcebispo de Braga, augurando que a vacinação “chegue a todos os portugueses e a todos os homens e mulheres do mundo inteiro, sem esquecer os países com maiores necessidades económicas”.

“Como crentes, confiamos a Nossa Senhora esta causa e, por isso, rezaremos o terço com fé por esta intenção”, conclui o prelado.