O arcebispo emérito de Braga e o bispo emérito de Leiria-Fátima receberam das mãos de Marcelo Rebelo de Sousa a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Acompanhou o pontificado de sete Papas, esteve à frente da Arquidiocese de Braga durante 22 anos e foi presidente da Conferência Episcopal. D. Jorge Ortiga era até agora o bispo há mais tempo em funções na Igreja em Portugal.
“O particular responde a muita situação que aflige o povo português", lembra D. Jorge Ortiga, numa altura em que diocese minhota se prepara para abrir portas a mais uma cozinha social.
O, até agora, bispo de Bragança-Miranda é arcebispo eleito de Braga. D. José Cordeiro foi nomeado, esta sexta feira, pelo Papa para suceder a D. Jorge Ortiga, há mais de duas décadas à frente da arquidiocese minhota.
Nasceu em Angola e veio para Portugal em 1975. Antes de ter sido nomeado bispo, foi reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma. O até agora bispo de Bragança-Miranda sucede a D. Jorge Ortiga, que há mais de dois anos pediu a resignação por motivos de idade.
A mensagem do arcebispo primaz surge na ocasião em que se regista um agravamento da situação pandémica em Braga. O concelho é um dos quatro que não avança para nova fase de desconfinamento.
D. Jorge Ortiga é arcebispo de Braga desde 1999, pelo que soma mais de duas décadas em funções. De episcopado são mais de 30 anos: é o bispo há mais tempo em funções na Igreja portuguesa. Pediu a resignação e está "sereno", mas "com pressa" de sair. Ainda não pensou no que fará depois de ser substituído.
A pandemia e as suas lições - a visão da Igreja portuguesa
Bispo há quase 33 anos, D. Jorge Ortiga tomou posse dos destinos da arquidiocese de Braga a 18 de julho de 1999. Nesta entrevista, revela que nas mais de duas décadas como Primaz de Braga nunca encontrou situações de “pobreza envergonhada” como as que agora lhe entram pelo gabinete.