O parecer do Conselho das Escola desta sexta-feira diz que cabe às escolas decidir qual o uso que os alunos podem dar ao telemóvel sempre quer estão em recinto escolar.

A apreciação foi aprovada esta tarde, por unanimidade e já encaminhada para o Ministério da Educação.

Segundo avança à Renascença o presidente do Conselho das Escolas, os estabelecimentos de ensino devem fazer uso da sua autonomia.

"“Entendemos que deve ser no âmbito da autonomia das escolas, cada agrupamento a implementar as restrições que entender a cada momento. Mais também entendemos que isso tem de ser feito de acordo com toda a comunicado com, principalmente os pais e encarregados de educação a implementar as medidas que considera necessárias para que haja uma utilização correta, proveitosa do telemóvel", refere.

António Castel-Branco aponta que não faltam exemplos da mais-valia do telemóvel.

"Tem sensores para fazer experiências de física, química, eletricidade, etc, para simular tudo isso, a pesquisa, os alunos não precisam de consultar o dicionário em papel, porque consultam o Priberam diretamente no telemóvel, portanto, todas as aplicações especificas para sala de aula", exemplifica.

O presidente do Conselho das Escolas defende, por isso, que a escola não deve proibir o telemóvel, só por proibir, sublinhado que cabe à escola educar para uma utilização saudável.

António Castel-Branco entende que não é a escola que potencia o uso do telemóvel junto dos alunos, acrescentando que no Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, onde é diretor, os alunos só têm 40 minutos de tempo livre por dia.