Coordenador da comissão de acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência explica que financiamento para a transição digital nas escolas só ficará em causa se Portugal não cumprir as metas no próximo ano.
Para a FNE, a realização das provas de aferição para os alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos "coloca em risco a estabilidade" do sistema educativo, tendo em conta "diversos constrangimentos" que afetam tanto alunos como professores.
Pré-avisos de greve serão renovados diariamente até que que a Fenprof tenha uma resposta do Ministério da Educação que assegure a devida manutenção dos equipamentos. A paralisação abrange o suporte técnico às provas digitais.
Associações de Pais falam em desorganização e falta de equidade. Diretores escolares reclamam contratação urgente de técnicos informáticos, para que as escolas não fiquem dependentes de serviços externos. Concurso do Ministério da Educação para manutenção de equipamentos terminou sem interessados.
Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas garante que problema é transversal a todo o país e a todos os ciclos. Ministério da Educação assegura que foram adquiridos um milhão de computadores e que as escolas têm forma de solucionar eventuais faltas.
Presidente da Associação Nacional de Agrupamentos e Escolas Públicas critica indicação tardia sobre a necessidade de instalar uma aplicação nos computadores. Em causa podem estar as provas de TIC do 8.º ano.
Tribunal de Contas identifica continuação de "desconformidades" nos contratos com as operadoras. Na Fase 1, o Estado pagou 11 milhões de euros indevidamente, sendo que já estão em curso procedimentos para regularizar as situações.
No início do ano letivo, o Governo já tinha comprado a totalidade dos computadores para distribuir por alunos, cerca de um milhão de equipamentos pagos através do Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito da Escola Digital.