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Os efeitos adversos da vacina contra a Covid-19 são “muitíssimos ligeiros além de serem raros”, garante o diretor do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Valter Fonseca referia-se, em conferência de imprensa, à nova vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, que vai começar a ser administrada em Portugal, no domingo, dia 27.

Os dados da Agência Europeia do Medicamento e da Comissão Europeia mostram que os efeitos secundários “são muitíssimos ligeiros além de serem raros”, sublinha.

Esses efeitos vão desde dor e inchaço na zona onde a vacina é aplicada, a dores articulares, musculares. “Algumas pessoas podem desenvolver febre ligeira ao longo de um ou dois dias, explica o diretor do Departamento da Qualidade da DGS.


Valter Fonseca reforça que “todas as vacinas testadas manifestaram elevadíssimos níveis de segurança” e a informação aos portugueses será transparente.

“Efeitos adversos são relativamente raros, ligeiros e as pessoas vão ser informadas antes e depois da vacinação, pelo médico, pela comunicação social, em folhetos informativos, para que as pessoas possam estar atentas aos efeitos, que são semelhantes a outras vacinas usadas em Portugal”, sublinha.

Em relação à nova variante da Covid-19 que está a alarmar a Europa, o responsável da DGS afirma que ainda não foi detetada em Portugal.

“Os dados sobre a nova variante são prematuros. Tem uma alteração numa proteína do vírus que parece aumentar transmissibilidade. Os dados não parecem mostrar impacto no aumento da hospitalização ou mortalidade”, afirma Valter Fonseca.