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A TAP vai repensar a sua participação na Groundforce, avisa do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sobre o impasse na situação da empresa de handling.

Pedro Nuno Santos salientou, na audição desta quarta-feira no Parlamento, que o acionista privado não tem mais nada para oferecer como garantia e tem de ser encontrada uma solução que pode passar por repensar a manutenção da TAP na empresa.

“A verdade é que nós não temos a maioria do capital da Grounforce e estamos numa situação complicada. O que vai acontecer em abril? O que eu sei é que a Groundforce não tem mais nada para dar à TAP como garantia, e tem que ser encontrada uma solução estrutural até lá. Sim, a TAP vai repensar a sua participação e manutenção na Groundforce”, avisa o ministro.

Aos deputados, Pedro Nuno Santos garantiu que não é objetivo do Governo deixar cair a Groundforce nem substituir esta empresa pelo self-handling da TAP.

A TAP tem licença para fazer self-handling sem ter de recorrer a empresas próprias para esse trabalho, mas o ministro garante que é coisa que não faz parte das intenções da TAP ou do Governo.

Governo não está “muito interessado em gastar dinheiro” com a ANA

O Governo não está “muito interessado em gastar dinheiro” com a ANA – Aeroportos de Portugal, afirma o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

O ministro responde a José Luis Arnaut. O presidente da administração da ANA disse, numa entrevista à Renascença e ao Público, que a empresa irá precisar de injeção de capital e que o dinheiro não pode ir só para a TAP.


Respondendo a uma pergunta do CDS, no parlamento, Pedro Nuno Santos disse que o Governo não está interessado em gastar dinheiro.

“A ANA pode pedir o que entender, tem que se entender o que está em causa, o que é pedido. Não estamos em condições de falar daquilo que ainda não conhecemos. Nós não estamos muito interessados em gastar dinheiro, disso pode ter a certeza”, declarou o governante.

“Se há coisa que já demos provas é que faremos tudo para poupar o máximo que pudermos ao Estado português, a não ser que sejamos obrigados”, frisou.

Pedro Nuno Santos garante que não fará nada que não esteja no acordo de privatização da ANA, que foi assinado pelo anterior governo PSD/CDS.

“Tudo o que venha a ser feito em termos de compensação é dentro daquilo que está previsto no contrato de privatização feito pelo governo PSD/CDS. Terá de ser na base daquilo que os senhores acordaram, lá atrás, nas negociações com a ANA.”