PCP defende que o Governo deve travar o processo de reprivatização em curso da TAP, BE quer conduta do ministro João Galamba nas conclusões e o Chega fala em ingerência do Governo na transportadora aérea.
O relatório preliminar da comissão de inquérito à tutela política da gestão da TAP iliba Pedro Nuno Santos, alegando que o ex-ministro das Infraestruturas não conhecia o clausulado do acordo assinado com Alexandra Reis. O documento com 180 páginas ignora a atuação das secretas na recuperação do computador do ex-adjunto de João Galamba e diz ainda que não há interferência na gestão da TAP por parte da tutela.
O relatório recomenda ainda a melhoria dos “processos de classificação de documentos”, isto depois de Frederico Pinheiro ter levado um computador que teria documentos classificados.
“Temos um Governo muito bem entregue. O PS e o Governo têm muito trabalho pela frente. Sou um deputado que apoia o Governo”, frisa ex-ministro no regresso à vida de deputado.
Deputado Duarte Alves acredita que João Galamba só se mantém no Governo para privatizar a TAP, acredita que o país está pior do que em 2019 e compreende greves anunciadas para a semana da JMJ.
O antigo governante reiterou que a decisão de se demitir na sequência da polémica indemnização de 500.00 euros paga à ex-administradora da TAP Alexandra Reis foi sua: "Quando decidi demitir-me, demiti-me".
Já questionado por André Ventura, do Chega, sobre os incidentes no Ministério das Infraestruturas, em 26 de abril, que envolveram Frederico Pinheiro, Pedro Nuno Santos recusou-se a emitir uma opinião.
O negócio entre David Neeleman e a Airbus permitiu a capitalização da companhia pela Atlantic Gateway (consórcio de Neeleman com Humberto Pedrosa que ganhou a privatização feita pelo Governo PSD/CDS-PP), no valor de 226,75 milhões de euros.