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As empresas da restauração, comércio, retalho e atividades artísticas do concelho de Lisboa podem, a partir de hoje, solicitar o apoio a fundo perdido disponibilizado pela autarquia, através do programa Lisboa Protege.

“As empresas e empresários em nome individual da restauração, comércio e retalho e atividades artísticas podem solicitar o apoio a fundo perdido, disponibilizado pela CML [Câmara Municipal de Lisboa], ao abrigo do programa Lisboa Protege, a partir desta quarta-feira”, indica, em comunicado, a autarquia.

O programa, que quer ajudar a mitigar o impacto da Covid-19, disponibiliza 20 milhões de euros para os setores da restauração e comércio e dois milhões de euros para as atividades artísticas.

Para aceder aos apoios é exigida uma “faturação anual até 500 mil euros e uma quebra superior a 25%, este ano”.

De acordo com a autarquia, as empresas com faturação até 100 mil euros podem receber quatro mil de apoio e as empresas que faturam entre 300 mil euros e 500 mil euros poderão usufruir de um apoio de oito mil euros.

O pagamento será realizado em duas parcelas, a partir de dezembro de 2020 e março de 2021.

O apoio “é cumulativo com o apoio previsto pelo Estado, ou seja, o empresário pode usufruir dos dois benefícios”, adianta a autarquia, sublinhando que o seu objetivo é “proceder ao pagamento em poucos dias e ajudar a manter a atividade das empresas”.

As candidaturas aos apoios devem ser submetidas através do ‘site’ do Plano de Apoio Económico e Social.