Na habitual mensagem de Natal, o primeiro-ministro agradeceu o empenho de todos os portugueses envolvidos no combate à Covid-19 e, em especial, aos profissionais de saúde, que integram “essa magnífica obra coletiva que é o serviço nacional de saúde”. António Costa expressou, também, solidariedade para com todos “os que sofrem as graves consequências desta pandemia”. A dois dias do início da vacinação, o primeiro-ministro de Portugal deixa, ainda, uma mensagem de esperança: “Graças à ciência, é mesmo possível debelar esta pandemia”, defendeu.
Questionado sobre o apelo do Presidente a “um consenso alargado”, D. Manuel Clemente recordou a solidariedade a que se vem assistindo desde o aparecimento do coronavírus.
“Tudo o que pudermos fazer para acautelar as semanas e os meses mais próximos, deve ser feito”, defende o Presidente da República, preocupado com as crises causadas pela pandemia de Covid-19.
"Para respondermos a grandes desafios comecemos por aquilo que é mais pequeno, que é mais próximo a cada pessoa que se apresenta, em cada problema que temos de enfrentar", recorda D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa, na mensagem de Natal de 2020. "Não nos deixemos alienar por aquilo que não podemos fazer e respondamos desde já, como acreditamos que Deus nos respondeu, no menino que nasce em tudo aquilo que é mais concreto, mais simples e mais imediato", apela D. Manuel Clemente. "A porta para o futuro está em cada presépio e o Natal diz-nos isto mesmo", transmite D. Manuel Clemente neste Natal.
D. Manuel Clemente não esquece os que, de forma direta e indireta, sofrem as consequências da Covid-19 e saúda os que estão “na primeira linha do combate”.
Secretária de Estado das Comunidades destaca na mensagem de Natal o espírito "solidário e resiliente" dos emigrantes e lusodescendentes durante a pandemia que está a abalar o mundo. “O Governo procurou não deixar ninguém para trás”, afirma Berta Nunes.
"Esta pandemia impôs-nos uma distância que é estranha à relação humana, fraterna e comunitária, uma distância que afeta de forma desigual quem está longe", refere Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, na sua mensagem de Natal dirigida à diáspora portuguesa.
Primeiro-ministro volta a lembrar que vacina é “luz ao fundo do túnel”, mas avisa: “ainda durante algum tempo não vamos poder baixar a guarda de maneira nenhuma".