Tiago tinha três anos quando foi diagnosticado com um neuroblastoma. Hoje tem 12 anos e ainda vai ao hospital receber tratamentos. Rita é sobrevivente de uma leucemia desde 2021. Aos 18 anos tem a vida pela frente, mas também o receio de viver tudo outra vez. Neste Dia Internacional da Criança com Cancro, o IPO Porto inaugura um projeto que dá um novo sentido ao fim dos tratamentos.
Doentes que devem ser operados em três dias esperam mais no triénio 2019-2021. O cancro mais frequentemente operado é o da pele (25%), seguido da mama, bexiga, cólon e reto estômago e próstata.
Instituição, fundada pelo médico cirurgião Francisco Gentil, assinala esta sexta-feira um centenário com uma cerimónia dedicada a todos os trabalhadores do hospital.
Utente queixou-se de ter de esperar “cinco horas, diariamente” para receber tratamento e denunciou ainda que os profissionais médicos do IPO saem “todos os dias após o horário”.
No ano passado, a iniciativa reuniu 37 mil euros para a comprar material cirúrgico. Este ano, o valor a atribuir destina-se à compra de equipamento médico.
Atualização do período de rastreios pretende seguir as recomendações da União Europeia. Atualmente, os exames à mama iniciam aos 50 anos e acabam aos 69.
Segundo o IPO do Porto, "a nível nacional, tem-se vindo a verificar uma redução de dádivas e o IPO do Porto não é exceção", razão pela qual, e voltando a salvaguardar que "o tratamento dos doentes desta instituição nunca esteve nem está em causa", apela-se "à dádiva altruísta".