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Protesto dos polícias no Capitólio foi autorizado?

20 fev, 2024 - 09:15 • Sérgio Costa

O protesto dos elementos das forças de segurança tinha permissão para a praça do Comércio, mas nunca tinha sido avançada a possibilidade de a marcha seguir para a porta do Capitólio.

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O debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro ficou marcado por protestos de polícias no Capitólio.

No entanto, a manifestação não teve o aval dos sindicatos e foi comunicada pela PSP ao Ministério Público, previamente,

O Explicador Renascença esclarece o que aconteceu.

Por que é que a PSP comunicou o protesto ao Ministério Público?

Porque a manifestação junto ao local onde se realizou o debate entre os líderes do PS e do PSD não foi autorizada pela Câmara de Lisboa.

Por isso, a PSP vai fazer uma comunicação ao Ministério Público.

Não estava autorizada, previamente?

Estava. Mas não naquele local.

O protesto dos elementos das forças de segurança, da PSP, GNR e Guarda Prisional tinha permissão para a praça do Comércio, mas nunca tinha sido avançada a possibilidade de a marcha seguir para a porta do Capitólio.

Qual poderá ser a consequência?

O facto da Direção Nacional da PSP fazer uma comunicação obriga, desde logo, a uma investigação. Quem esteve no local não autorizado e quem decidiu fazer isso.

Provavelmente, alguns dos participantes poderão ser identificados. Feita essa investigação, poderá haver lugar a multa, ou o caso pode ser arquivado, uma vez que não se verificaram distúrbios

A atmosfera ficou tensa?

Os manifestantes concentraram-se à porta do Capitólio onde decorreu o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.

O edifício tem apenas uma entrada, ou seja, os dois principais candidatos a primeiro-ministro ficariam de alguma forma sequestrados. Mas, de facto não houve distúrbios e o protesto desmobilizou após o final do debate

Quais as razões do protesto?

As razões habituais. Em causa, está a exigência de um suplemento salarial que foi atribuído á Polícia Judiciária e não às restantes forças de segurança.

Aliás, esse foi o tema que marcou o início do debate da última noite com os dois líderes a repetirem a ideia de que estão disponíveis para uma avaliação das condições para a atribuição do subsídio.

Pedro Nuno Santos sublinhou contudo que não aceita discutir sob coação deixando entender que a manifestação tinha esse pretexto

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