O treinador da Roma, o português Paulo Fonseca, mostrou-se “totalmente contra” a criação da Superliga europeia e lembrou que o futebol é “dos adeptos e de que ama e pratica” a modalidade.

“Eu, como tantos outros, sou totalmente contra a Superliga. Mas hoje devo dizer que estou extremamente orgulhoso de trabalhar no futebol. Porque o futebol mostrou que o que importa não é o dinheiro, mas sim os adeptos e quem ama e pratica este desporto”, afirmou hoje Paulo Fonseca, na conferência de imprensa de antevisão do embate de quinta-feira com a Atalanta, para a liga italiana.

AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram no domingo a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.

Os criadores da Superliga europeia de futebol decidiram suspender a prova e planear uma remodelação da competição, na sequência do abandono de praticamente todos os clubes.

Apenas Real Madrid e Barcelona se mantém no projeto, sendo que as restantes dez equipas já anunciaram oficialmente o seu afastamento. Os ingleses - Arsenal, Tottenham, Manchester City, Manchester United, Chelsea e Liverpool - foram os primeiros, seguidos do AC Milan, Inter de Milão e Atlético de Madrid.

UEFA e FIFA confirmaram que os jogadores das equipas que disputem a Superliga serão banidos dos Europeus e Mundiais e proibidos de representar as suas seleções. A UEFA já está a estudar uma forma de excluir, com efeitos imediatos, os 12 clubes fundadores da Superliga das competições europeias.