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Paulo Raimundo responde ao PS: "Voto útil é na CDU"

10 fev, 2024 - 17:47 • Manuela Pires

Paulo Raimundo defende aumento de pensões e salários e o reforço de profissionais no Serviço Nacional de Saúde. Na habitação, quer colocar os bancos a suportar o aumento das taxas de juro.

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A poucas horas do debate desta noite com Luís Montenegro, o secretário-geral do PCP apresentou as 30 medidas que a CDU considera prioritárias para o país e que constam do programa eleitoral. Paulo Raimundo respondeu também ao apelo do PS ao voto útil nas legislativas de 10 de março.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, aponta o aumento de pensões e salários e o reforço de profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Na habitação, colocar os bancos a suportar o aumento das taxas de juro.

Paulo Raimundo está à espera de um debate tenso com Luís Montenegro esta noite na RTP.

O frente a frente com o líder do PSD esteve para não acontecer, porque Montenegro queria enviar no seu lugar Nuno Melo, parceiro de coligação.

O líder do PSD recuou e Paulo Raimundo diz que não se fala mais nisso: “encontrou-se esta solução, está resolvido. Era um caso que deixou de ser caso”.

Os debates têm marcado a pré-campanha eleitoral. Na sexta-feira, Pedro Nuno Santos apelou ao voto útil no PS “porque há o risco de a direita e a AD ganharem as eleições” . Paulo Raimundo diz que isso não faz sentido e dá o exemplo da promessa de acabar com as portagens nas antigas SCUTs.

“A única garantia, daquela gente toda que paga aquelas portagens, de que a promessa vai ser concretizada não é dar a maioria ao PS, é votar no PCP e na CDU, porque é a nossa força que vai obrigar a que todas as promessas que estão a ser feitas sejam cumpridas. Se vamos por aí, o voto útil é no PCP e na CDU”, defende Paulo Raimundo.

O PCP voltou este sábado a apresentar as medidas do programa eleitoral, com 30 prioridades, a começar com o aumento de salários.

“Uma urgência e é para agora, não para 2028 ou 2030. Em 2024, nenhum trabalhador pode receber menos de mil euros de salário por mês”, sublinha o líder da coligação CDU.

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