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Rúben Amorim: "Hoje era mais sobreviver que jogar e estamos vivos na eliminatória"

06 mar, 2024 - 20:08 • Inês Braga Sampaio

Treinador do Sporting diz que Gyökeres porque o avançado "está no limite" do cansaço e explica o que tem de mudar, em Itália, para que os leões passem aos "quartos" da Liga Europa.

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Rúben Amorim admite que, face ao cansaço da sua equipa, o empate (1-1) em casa com a Atalanta, na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa, não é mau, pois permite ao Sporting manter-se vivo na eliminatória e disputá-la, com maior frescura, em Itália.

Em declarações à Sport TV, no final da partida em Alvalade, o treinador explica que o Sporting teve muitas dificuldades porque está a baixar muito o ritmo de jogo: "Sentia algumas vezes, hoje, durante o jogo, que era mais sobreviver do que jogar e dividir a eliminatória."

"Quando baixamos a intensidade e o ritmo - não porque os jogadores querem, mas porque não estamos com capacidade para manter o nosso nível de dinâmica - sente-se muito. E depois, contra equipas deste calibre, é difícil, mas levamos a eliminatória para Itália", destaca.

Amorim reconhece que o Sporting teve "alguma sorte", face às três bolas da Atalanta aos postes, embora assinale que os leões também tiveram um remate no ferro. Agora, quer recuperar os jogadores.

"Não há volta a dar. A equipa sente muito. Uma coisa são ciclos de três dias entre os jogos, outra coisa é dois dias. Mesmo rodando sente-se a equipa cansada. Mas estamos dentro das competições todas", vinca.

Gyökeres no limite. "Para jogar melhor, só precisamos de recuperar melhor"


Sobre o facto de a grande estrela da equipa ter sido suplente, Amorim diz que "Só quem não viu o jogo com o Farense é que não viu que o Gyökeres estava no limite", já que o avançado "perdeu quase todos os duelos individuais com os centrais" da equipa algarvia.

Também Hjulmand ficou no banco. No lugar dele, jogou Koba Koindredi. Embora o francês não escape a um reparo, o treinador gostou do que viu: "Sem dúvida, sem muito ritmo de jogo, mas viu-se a qualidade dele a carregar a bola, forte a não perder a bola. Aqui ou ali algo relaxado, talvez porque também este é um nível diferente, mas muito bem."

Rúben Amorim assinala que o Sporting está "a rodar e jogar toda a gente" para poder "seguir em frente em todas as competições". Nesse sentido, explica o que tem de mudar para que os leões possam ganhar em Bergamo, na segunda mão, e avançar para os quartos de final.

"Temos de jogar melhor, mas não posso pedir mais nada aos jogadores. Para jogar melhor, só precisamos de recuperar um pouco melhor. Já provámos isso em Itália. Vamos com a eliminatória viva, não há os golos fora. Jogamos sempre para ganhar. Está tudo em aberto", remata.

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