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"Legionella". Idosos e doentes de Vila Praia de Âncora "devem ficar em casa"

15 nov, 2023 - 12:02 • Isabel Pacheco

Aumenta para oito o número de casos de "legionella" em Caminha. Delegado de saúde e autarquia garantem que não há razão para alarme social, mas pedem cautela à população.

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O delegado de Saúde do Alto Minho, Luís Moreno garantiu, esta quarta-feira, que “não há razão para alarme”, mas apelou a que os idosos de Vila Praia de Ancora, onde foi detetada a maioria dos casos de "legionella", se resguardem e fiquem em casa.

“Estamos a recomendar que eventualmente as pessoas com mais idade e com mobilidades de que seria importante resguardarem-se”. "Devem ficar em casa", apelou Luís Moreno, esta quarta-feira, em conferência de imprensa conjunta com o autarca de Caminha, Rui Lages.

Desde sexta-feira, o surto de "legionella" infetou oito pessoas. Quatro dos doentes estão internados no Hospital de Viana do Castelo, uma delas nos cuidados intensivos.

“Estes doentes que estão internados no Hospital de Santa Luzia estão bem. Temos uma senhora nos cuidados intensivos que está estável”, adiantou Luís Moreno, insistindo de que “não há razão para alarme”.

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No entanto, admitiu, que “ainda podemos ter mais casos” nos próximos dias.

“Estamos ainda no período dos 10 dias. O primeiro caso foi detetado na sexta-feira e, ainda, podemos ter mais. Hoje temos oito casos. A evolução não é assim tão progressiva, sublinhou o responsável de saúde pública.

Origem do surto desconhecida

Até ao momento, não foi detetado nenhum ponto comum entre os oito pacientes infetados, nem há uma única suspeita quanto ao foco de origem da doença. Por isso, adiantou o autarca Rui Lages, não há indicação para o encerramento de qualquer equipamento.

“Até a presente data não existe indicação por parte das autoridades de saúde pública de necessidade de encerramento de qualquer equipamento ou infraestrutura municipal e também infraestrutura particular ou privada. E se esta situação alterar o decurso do tempo, agiremos em conformidade com as circunstâncias”, garantiu Rui Lages.

No terreno, prossegue a investigação ambiental centrada em Vila Praia de Âncora, freguesia de Caminha, onde residem cinco dos oito doentes identificados, para tentar descobrir o foco de origem da doença.

Até lá, as autoridades pedem cautela à população e para que esteja atenta aos sintomas que são em tudo semelhantes à gripe.

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