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Antigo twitter

X. Apple, Disney e IBM juntam-se ao êxodo da rede social devido a conteúdo anti-semita

18 nov, 2023 - 12:29 • Salomé Esteves

Empresas seguem a Comcast, Paramount, a Lions Gate Entertainment e a Warner Bros no corte de investimento em anúncios na rede social detida por Elon Musk, devido a preocupações com conteúdo anti-semita. X responde: "Não há lugar para isso em lado nenhum do mundo"

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A Apple, a Disney e a IBM foram as mais recentes empresas a juntar-se ao êxodo da rede social X, antigo Twitter, seguindo o exemplo da Comcast, Paramount, a Lions Gate Entertainment e a Warner Bros. O boicote ao investimento em anúncios surge depois de preocupações realtivamente à disseminação de conteúdos de caráter anti-semita.

Os anúncios são a principal fonte de rendimento da rede social que Elon Musk adquiriu por 44 mil milhões de dólares.

Segundo o Finantial Times, Elon Musk recebeu críticas por parte da comunidade e de algumas destas empresas depois de ter endossado um conteúdo anti-semita no início da semana passada.

A BBC acrescentou que o boicote ganhou força depois de anúncios destas e de outras empresas, como a Amazon ou a NBA México, terem sido encontradas junto a publicações identificadas como "pró-Nazis", de acorco com um relatório da organização não governamental norte-americana Media Matters.

Em reposta ao relatório, Linda Yaccarino, CEO da X, 'tweetou' que a empresa sempre foi "extremamente clara" em combater o "anti-semitismo e a descriminação". Desde essa resposta, na passada sexta-feira, a rede social proibiu os conteúdos da Media Matters de serem monetizados, de acordo com o Axios.

Em conferência de imprensa, Johannes Barkes, porta-voz da União Europeia, comunicou que os anúnciou seriam congelados na rede social X, uma vez que se tinha verificado um "aumento alarmante na desinformação e discurso de ódio". Segundo o jornal digital Axios, Já a Casa Branca, condenou, em comunicado, a "promoção abominável de ódio racista e anti-semita".

A Agência Federal Alemã para a Anti-Descriminação (FADA) também abandonou a rede social no início deste mês, depois de ter verificado um "aumento exponencial" na disseminação de discurso de ódio, deixando de tornar-se um "ambiente aceitável" para uma instituição pública, refere o jornal alemão DW.

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