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Mãe de atirador condenada por homicídio involuntário

07 fev, 2024 - 01:34 • Ricardo Vieira, com Reuters

Jennifer Crumbley foi considerada culpada de quatro crimes de homicídio involuntário, por ter oferecido ao filho a arma com que o jovem perpetrou massacre em escola de Detroit.

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Uma mãe norte-americana foi esta terça-feira condenada por homicídio involuntário, por ter oferecido ao filho a arma com que o jovem matou quatro colegas numa escola de Detroit, nos Estados Unidos.

Jennifer Crumbley, de 45 anos, foi considerada culpada de quatro crimes de homicídio involuntário por um tribunal do estado do Michigan. Os juízes consideram que ignorou os sinais de violência do filho.

Homicídio involuntário tem uma moldura penal até 15 anos de prisão, nos Estados Unidos. Jennifer Crumbley vai ficar a conhecer a sentença a 9 de abril.

O marido, James Crumbley, vai a julgamento enfrentar também acusações de homicídio, a 5 de março.

O caso remota a 2021, quando Ethan Crumbley, de 15 anos, levou uma pistola semi-automática para a escola e matou quatro colegas.

Declarou-se culpado e foi condenado a prisão perpétua sem possibilidade de ser libertado.

Segundo os procuradores, James Crumbley comprou a arma usada no crime quatro dias antes do tiroteio de 30 de novembro de 2021. Na manhã do tiroteio, um professor descobriu desenhos de Ethan Crumbley retratando uma arma, uma bala e uma figura a sangrar ao lado das palavras "Sangue por toda parte", "Minha vida é inútil" e "Os pensamentos não vão parar - ajudem-me".

Os Crumbleys foram chamados à escola nessa mesma manhã. Foram informados de que Ethan precisava de aconselhamento e que precisavam levá-lo para casa, segundo os promotores.

No entanto, os pais não acataram a recomendação de levar o filho para casa e não revistaram sua mochila nem perguntaram sobre a arma de fogo, segundo a acusação.

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