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Estado Islâmico reivindica atentado que causou 84 mortos no Irão

04 jan, 2024 - 17:23 • Redação com Lusa

Grupo terrorista referiu que dois dos seus membros "dirigiram-se para uma grande concentração" de pessoas junto do túmulo de Soleimani em Kerman e "fizeram detonar os cintos com explosivos".

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Foto: Sare Tajalli/EPA
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Foto: Abedin Taherkenareh/EPA
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O Estado Islâmico (EI) reivindicou, esta quinta-feira, o atentado de quarta-feira em Kerman, no sul do Irão, que causou 84 mortes, durante uma homenagem ao general Qasem Soleimani, morto pelos Estados Unidos em 2020.

Segundo os dados oficiais, a dupla explosão então registada provocou também 284 feridos, alguns deles em estado grave, pelo que o total de vítimas mortais pode vir a aumentar.

Num comunicado divulgado através dos seus canais na rede social Telegram, o EI referiu que dois dos seus membros "dirigiram-se para uma grande concentração" de pessoas junto do túmulo de Soleimani em Kerman e "fizeram detonar os cintos com explosivos".

Logo após o incidente no cemitério, o porta-voz organização de emergência do Irão, Babak Yektaparast, classificou-o como um "ataque terrorista".

O corpo de Soleimani está sepultado em Golzar Shahada, num cemitério que se tornou um local de peregrinação para adeptos do "eixo da resistência" contra o Ocidente e os Estados Unidos.

O general iraniano, considerado o principal responsável pela disseminação da influência diplomática iraniana no Médio Oriente, foi morto durante um ataque de drone no aeroporto de Bagdade, no Iraque, a 3 de janeiro de 2020.

Chefe da Força Quds de elite da Guarda Revolucionária, foi o arquiteto das atividades militares regionais do Irão e é aclamado como um ícone entre os apoiantes da teocracia iraniana, segundo a agência norte-americana AP.

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