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Lucro da Jerónimo Martins sobe 28,2% em 2023

06 mar, 2024 - 21:42 • Lusa

Dona da cadeia de supermercados Pingo Doce faturou mais de 750 milhões no ano passado.

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O lucro da Jerónimo Martins subiu 28,2% em 2023, face a igual período de 2022, para 756 milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce, Biedronka e Ara.

Em igual período, as vendas cresceram 20,6% para 30.680 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) progrediu 17% para 2.168 milhões de euros.

A administração da Jerónimo Martins vai propor à assembleia-geral (AG) de acionistas o pagamento de um dividendo bruto de 0,655 euros por ação, uma subida de 19,1% face ao ano anterior.

Investimento superior a mil milhões em 2024

O grupo prevê investir este ano 1,2 mil milhões de euros, montante que "considera também o investimento inicial" para lançar a operação na Eslováquia, cujas primeiras lojas deverão abrir no final de 2024.

"A nossa visão de longo prazo mantém-se válida e reiteramos o compromisso com o nosso programa de investimento que, em 2024, se espera que venha a cifrar-se em 1,2 mil milhões de euros, em linha com o realizado em 2023", afirma o grupo, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Além da "expansão e remodelação das redes de lojas, o programa inclui o reforço da operação logística na Polónia, em Portugal e na Colômbia e considera também o investimento inicial para lançar a operação na Eslováquia, cujas primeiras lojas deverão abrir no final deste ano".

O maior desafio...

O presidente e administrador-delegado afirma que a deflação alimentar estimada para o primeiro trimestre será o "maior desafio" do grupo e que levará a uma "crescente intensidade concorrencial" nos mercados onde opera.

"Neste arranque de 2024, estamos conscientes de que a deflação alimentar que estimamos para o primeiro semestre será o nosso maior desafio", afirma Pedro Soares dos Santos, no comunicado dos resultados relativos a 2023.

Trata-se de "uma deflação que tenderá a levar à priorização do crescimento dos volumes por parte de todos os retalhistas e, consequentemente, a uma crescente intensidade concorrencial nos mercados em que operamos", acrescenta o gestor.

"Num contexto de grande incerteza associada às tensões geopolíticas crescentes e de pressão acrescida para o negócio resultante da perigosa combinação entre a deflação alimentar e a elevada inflação de custos, utilizaremos a solidez das nossas posições de mercado para não nos desviarmos do nosso foco estratégico", prossegue.

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