A crise sanitária vivida no Porto em 1899 foi, em muitas coisas, diferente daquela que vivemos hoje. Mas, em alguns aspetos, a história repete-se. Mergulhamos na história para encontrar um governo distante que tomou medidas tardias e desadequadas; o surgimento de uma crise asfixiante que aumentou a desconfiança perante as autoridades de saúde; e o aparecimento de teorias da conspiração, suportadas por alguns "médicos pela verdade" e amplificadas pelos jornais. A peste passou a ser uma "pestezinha" e Ricardo Jorge, médico municipal, um profeta da desgraça, que quase acabou linchado pela população.
É a mais grave praga de gafanhotos desde há décadas e “mostra a fragilidade dos sistemas alimentares”, diz comissária europeia. Nova ajuda complementa milhão de euros já mobilizado.