Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Corpo encontrado em Ovar não é de grávida desaparecida na Murtosa

18 jan, 2024 - 19:42 • Lusa

Os dados antropométricos (medida das dimensões físicas de uma pessoa) recolhidos permitem excluir a possibilidade, indica fonte policial.

A+ / A-

O corpo da mulher encontrado esta quinta-feira num poço em Ovar não é o da mulher grávida desaparecida há mais de três meses no vizinho concelho da Murtosa, no distrito de Aveiro, disse à Lusa fonte policial.

Os dados antropométricos (medida das dimensões físicas de uma pessoa) recolhidos permitem excluir a possibilidade de o cadáver encontrado num poço em Ovar ser da mulher desaparecida na Murtosa, indica a mesma fonte.

Estão ser realizados exames médico-legais para identificar o corpo da mulher que foi encontrado hoje, em avançado estado de decomposição, por um popular num poço em Ovar.

A mulher da Murtosa, que estava grávida de sete meses, foi vista pela última vez a 3 de outubro de 2023, quando saiu de casa com as ecografias da gravidez, ligando pouco depois ao filho a dizer que estava a regressar a casa, o que não chegou a acontecer.

A família participou o desaparecimento junto da GNR da Murtosa no dia seguinte, tendo sido levadas a cabo buscas que, até ao momento, se revelaram infrutíferas.

A 15 de novembro de 2023, a Policia Judiciária deteve um homem, de 39 anos, com quem a vítima terá tido um relacionamento amoroso e que alegadamente será o pai do bebé que ela esperava.

Na altura, a Judiciária referiu que o detido estava "fortemente indiciado" pela prática dos crimes de homicídio qualificado, aborto agravado e profanação de cadáver.

Após ter sido presente a primeiro interrogatório judicial, a 18 de novembro, foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, tendo sido posteriormente colocado em prisão domiciliária.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+