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Bispo do Funchal convida a parar para escutar Deus e ver o irmão que precisa

12 fev, 2024 - 09:30 • Olímpia Mairos

Renúncia quaresmal é destinada aos cristãos da Palestina, “que vivem entre fogos cruzados, no meio de uma guerra para qual não contribuíram”, e será entregue ao Patriarca Latino de Jerusalém.

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O bispo do Funchal, D. Nuno Brás, na sua mensagem para a Quaresma, convida os seus diocesanos a pararem para “escutar Deus” e para “ver o irmão que precisa da nossa ajuda”.

“Nesta Quaresma, o Santo Padre convida-nos a sermos capazes de parar. Diz o Papa: ‘É tempo de agir e, na Quaresma, agir é também parar: parar em oração, para acolher a Palavra de Deus; e parar como o Samaritano em presença do irmão ferido’”, escreve D. Nuno Brás.

O prelado sinaliza que “no meio desta nossa vida agitada em que os dias passam sem nos darmos conta, e os acontecimentos parecem todos iguais, somos tentados a julgar que Deus se esqueceu de nós”, indicando que “Quaresma surge com a proposta de fazermos uma paragem, por uns momentos que seja, em cada dia”.

“Parar para escutar Deus. Todos andamos cheios de ruído, de sons, de opiniões, de informações (não raras vezes falsas). Só escutando Deus podemos encontrar o verdadeiro critério para distinguir o que é, de facto, importante”, afirma.

O bispo do Funchal destaca, ainda, a necessidade de “parar para ver o irmão que precisa da nossa ajuda. Porque, no meio de toda a agitação, nem damos conta daquele que está ao nosso lado, derrubado no seu caminho”.

Neste contexto, D. Nuno Brás pede que nesta Quaresma seja dado “um pouco mais do nosso tempo a Deus na oração, participando mais e melhor na Missa, nos tempos de adoração, na Via Sacra, confessando-nos como preparação para a Páscoa”.

“E vamos dar mais atenção ao irmão que está ao nosso lado: não tenhamos medo de ser para ele presença de Jesus - de o ajudar com a palavra e com ações, com a nossa vida e o nosso testemunho”, pede.

A concluir a mensagem quaresmal, o responsável pela diocese do Funchal informa que, este ano, “o gesto diocesano de renúncia” será “para os cristãos da Palestina, que vivem entre fogos cruzados, no meio de uma guerra para qual não contribuíram”.

“Entregaremos o resultado da nossa renúncia ao Patriarca Latino de Jerusalém, para que o faça chegar aos mais necessitados”, conclui.

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