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Igreja dos Açores coloca os pobres no centro da ação

10 ago, 2021 - 09:42 • Olímpia Mairos

Escutar o grito dos que sofrem e tê-los como principal referência da ação é o desafio proposto pelo programa pastoral para a diocese de Angra, no próximo ano pastoral, o terceiro da caminhada sinodal.

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A caminhada Sinodal da Diocese de Angra do Heroísmo, nos Açores, desafia os cristãos a escutar o grito dos que sofrem e a fazer deles a principal referência da ação da Igreja.

“Não se trata já tão só de realizar algumas ações em favor dos pobres e excluídos, mas sim de colocar o marginalizado e o pobre como protagonistas da sua promoção e, sobretudo, aprender a partir das características do despojado, como se devem organizar as prioridades da pessoa e, sobretudo, do cristão”, pode-se ler-se no portal diocesano, ‘Igreja Açores’.

Além da ajuda imediata através da esmola, os fiéis são desafiados a dedicar tempo “para acompanhar as pessoas em carência para as tornar a elas mesmas protagonistas do seu desenvolvimento e do seu futuro”.

“Pertence-nos a nós, enquanto sociedade, oferecer os meios materiais, educativos, sanitários, habitacionais, culturais e laborais para que aqueles que padecem de exclusão possam, de forma integrada, ser sujeitos da sua própria dignidade de seres humanos”, acrescenta o documento.

A Igreja açoriana entende que “ser solidário, oferecendo apenas coisas materiais, é pouco” e, neste contexto, defende ser urgente o compromisso “no acompanhar aqueles que, por si sós, não conseguem progredir na conquista do seu bem estar e na sua formação integral”.

O documento lembra o itinerário percorrido nos últimos dois anos, na `caminhada sinodal´, referindo que este ano, terceiro desta caminhada, está igualmente balizado pelo Sínodo dos Bispos, em 2022, sob o lema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.

A diocese irá aprofundar duas questões relacionadas com o desafio da missão, quer das comunidades quer de cada batizado e o convite a uma “Igreja pobre, com os pobres”.

“Para nós, será uma oportunidade para consolidarmos ainda mais a nossa caminhada sinodal e de partilharmos com a Igreja Universal da nossa experiência e das nossas expectativas”, refere o documento, acrescentando ainda que serão também envolvidos neste dinamismo “os jovens que se estão a preparar para a Jornada de Lisboa”.

Comentários
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  • Ivo Pestana
    10 ago, 2021 Funchal 12:02
    Sempre foi a vontade de Deus.

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