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VI Convenção Nacional do Chega

Ventura promete "mudança no caminho” do partido

12 jan, 2024 - 22:45 • Isabel Pacheco

No arranque da Convenção do Chega, em Viana do Castelo, André Ventura mostrou-se empenhado em “vencer as eleições” legislativas de março.

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André Ventura promete uma mudança de rumo no Chega e garante estar pronto para “uma luta a três” nas legislativas de 10 março.

À entrada, esta sexta-feira, para o primeiro dia da VI Convenção do partido, em Viana do Castelo, Ventura prometeu deixar soluções para o país.

“O meu dever, enquanto candidato a presidente do partido, é nestes 3 dias [de convenção] dizer ao que vimos, que soluções temos da saúde à habitação, na segurança, na justiça, no combate à corrupção”, adiantou o , também, recandidato à liderança do Chega insistindo que o partido não está “só empenhado em liderar o espaço do centro-direita e da direita”, mas em “vencer as eleições”.

“Não é uma mudança nos objetivos do partido, mas é uma mudança no caminho que devemos fazer, a partir de agora”, esclareceu Ventura recusando a versão de um partido mais “moderado” .

E na corrida às eleições, o líder do Chega já escolheu a quem apontar armas: ao PS de Pedro Nuno santos, mas também ao PSD.

“Como o PSD também já deu mostras de que não fará ou não faria muito diferente do PS, estes são os adversários”, resumiu.

Em declarações aos jornalistas, André Ventura recusou-se a revelar os nomes a integrar as listas do partido às legislativas, mas garantiu que vão reunir figuras de diferentes partidos.

“Posso dar a garantia pessoal de que vamos ter nomes de variadíssimos partidos e, naturalmente, porque é um espaço eleitoral que entre aspas partilhamos, haverá uma prevalência grande de nomes do PSD”, adiantou Ventura, sem, no entanto, esclarecer se um desses nomes será o do ex deputado social-democrata António Maló de Abreu.

O Chega está reunido até domingo em Viana do Castelo para VI Convenção em que partido se prepara para reeleger Ventura, único candidato, como presidente e aprovar os estatutos partidários.

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  • ze
    13 jan, 2024 aldeia 11:33
    Se este país não mudar de rumo, de politicas erradas e principalmente de politicos e de governo, não durará muito a ficar no fim da tabela dos paises da UE, e ser uma venezuela na europa.

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