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Luís Montenegro considera ideias de Pedro Nuno Santos “erradas, retrógradas, que não trazem progresso”

27 dez, 2023 - 08:52 • Olímpia Mairos

Em entrevista à SIC, o presidente do PSD assume que o objetivo é vencer as eleições de março e formar um Executivo ainda que seja um Governo minoritário.

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O líder do PSD, Luís Montenegro, considera que as ideias de Pedro Nuno Santos são erradas, retrógradas e não trazem progresso.

“A sua experiência é composta por ideias erradas, retrógradas, que não trazem progresso, mas sim pobreza. São radicais e ao mesmo tempo é indesmentível que há imaturidade, precipitação e impulsividade”, diz em entrevista à SIC.

Montenegro reconhece que ainda há muita gente que não está convencida a votar no PSD e a apostar numa mudança de Executivo, daí também que todas as ajudas em campanha sejam bem-vindas e, por isso, gostaria de ter Passos Coelho ao seu lado.

“Claro que eu quero e conto com ele e com todos os outros e será normal que eles possam participar da maneira que entenderem. Não tenho dúvidas que todos eles têm o mesmo desejo de ajudar o PSD e de me ajudar a mim a ganhar esta eleição”, afirma.

Nesta entrevista, o líder social-democrata assumiu que o objetivo é vencer as eleições de março e formar um Executivo ainda que seja um Governo minoritário.

“Nós faremos isso em qualquer circunstância. Se ganharmos as eleições, formaremos Governo. A minha intenção é conquistar o maior número de votos possível, o maior apoio possível da sociedade portuguesa e depois no fim, nós faremos as contas para ver o que é que isso significa em termos de mandatos parlamentares”, explica.

“Nós teremos, em todo o caso, a responsabilidade de governar e eu não vou eximir-me dessa responsabilidade. Não há nenhum problema em governar, mesmo não tendo como ponto de partida a maioria absoluta dos deputados na Assembleia. Isso é um acréscimo de dificuldade em termos de governabilidade, mas não é uma impossibilidade”, acrescenta.

Luís Montenegro garantiu ainda que não falou sobre pós-eleições com André Ventura e que só admite governar com o CDS e com a Iniciativa Liberal.

“O que nós temos que dizer às pessoas é as condições em que assumimos o Governo. Eu já disse quais são as condições em que assumo o Governo. Assumo se ganhar e assumo não estabelecendo nenhum apoio que extravase o Partido Social Democrata, o CDS, a Iniciativa Liberal”, declara.

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