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“Não vamos ser muleta de ninguém”, avisa o líder do Chega Açores

13 jan, 2024 - 00:20 • Isabel Pacheco

José Pacheco não quer, para já, fechar cenários quanto a possíveis acordos após as eleições de fevereiro no Açores e pede à direita que não se precipite.

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O líder do Chega Açores, José Pacheco, não fecha a porta a novo acordo após as eleições regionais de 4 de fevereiro e aconselha a direita a fazer o mesmo para as legislativas de março.

Em declarações à Renascença, à margem da VI Convenção Nacional do partido, em Viana do Castelo, o cabeça de lista por São Miguel pediu calma à “direita nacional” e que não diga nunca antes do tempo.

“Acho que todos deviam ter alguma calma e fazer essa análise depois das eleições. É o que estou a fazer nos Açores. Penso que o Dr. André Ventura tem dado este sinal. Vamos ter calma, vamos esperar”, apelou José Pacheco deixando críticas implícitas a Luís Montenegro que garantiu que não fará um acordo político de governação com o Chega.

“Não nos vamos é aniquilar e fechar portas e dizer que com o Chega nunca, mas no dia 5 de fevereiro, se calhar batem me à porta e estão a pedir o nosso apoio. E a pergunta que faço é: mas isto vale só nos Açores, porque faz falta o voto do Chega, ou vale para todo o território nacional, ou para toda a conjuntura nacional?”, questionou o deputado.

Sobre possíveis cenários de governação no arquipélago dos Açores, o deputado prefere não colocar as cartas na mesa e esperar por 5 de fevereiro para “ver o que vamos fazer”. Mas, “uma coisa é garantida: não vamos ser muleta de ninguém”, avisa José Pacheco que espera ver o partido crescer nos Açores nas próximas eleições e ter “para aí 4 ou 5 ou 6 ou 10 deputados. Isso é que seria um bom resultado”.

Os Açores vão a votos a 4 de fevereiro. As eleições antecipadas acontecem após a dissolução da Assembleia pelo Presidente da República na sequência o chumbo do Orçamento para este ano.

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