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Legislativas 2022

Livre quer ser "força de somar" em maioria de esquerda

30 jan, 2022 - 21:03 • Inês Braga Sampaio com Lusa

Cabeça de lista do Livre no Porto, Jorge Pinto, prefere aguardar pelos resultados finais para tirar ilações.

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O Livre espera uma maioria de esquerda após as eleições legislativas, na qual pretende ser uma "força de somar".

O cabeça de lista do Livre pelo Porto, Jorge Pinto, salientou que o partido prefere aguardar pelos resultados finais para reagir, em definitivo, às primeiras projeções.

"Aquilo que nós queremos é ver os resultados finais e ver se há ou não uma maioria [de esquerda] progressista, plural, onde o Livre será sempre força de somar, força de diálogo, proposta e de compromisso", declarou Jorge Pinto, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

Apesar da ressalva de que as "sondagens à boca da urna têm de ser vistas com muita cautela", o dirigente apontou que o partido "tem tentado ocupar um espaço que está abandonado há décadas na política portuguesa que é o espaço da ecologia de esquerda e europeísta".

"Tem sido a nossa missão desde a nossa fundação há oito anos, e continuará a ser nossa missão a partir de hoje [domingo], sendo certo que hoje daremos um passo firme nesse sentido", vincou.

Com "muita cautela" no discurso, Jorge Pinto recordou "experiências passadas" em que aquilo que o partido esperava pelas projeções à boca das urnas não se concretizou, nomeadamente nas legislativas de 2015. Ainda assim, assinalou que "quando a esquerda se mobiliza os portugueses respondem e respondem dando força à esquerda".

"Há um mês, muitos nos davam como um partido terminado, como um partido moribundo ou até morto e nós provámos pela nossa seriedade, pelas nossas ideias, pelas nossas propostas, provámos que somos um partido que faz falta ao país e que continuará a trabalhar para o bem comum e para a defesa de uma liberdade partilhada, ecologicamente sustentável e que não deixa ninguém para trás", destacou.

As projeções dos resultados eleitorais divulgadas por RTP, SIC, TVI e CMTV dão a vitória ao PS nas eleições legislativas deste domingo, com 36,6% a 42,6% dos votos. Segue-se o PSD, com entre 26,7% e 32,7%.

De acordo com as projeções, o Chega tem entre 3,8% e 8,5% e a Iniciativa Liberal (IL) entre 3,5% e 8,5%. Bloco de Esquerda pode ter de 2,4% a 7% e a CDU de 2,5% a 6,8%.

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