A+ / A-

Rangel tem “total segurança jurídica” em relação a datas aprovadas no Conselho Nacional do PSD

06 nov, 2021 - 23:52 • Carlos Calaveiras

O PSD vai ter eleições diretas a 27 de novembro. O congresso decorrerá entre 17 e 19 de dezembro. Venceram as propostas de Paulo Rangel com 76 votos a favor, 28 votos contra e 18 abstenções.

A+ / A-

O candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, garante ter “total segurança jurídica” relativamente às datas aprovadas para as eleições diretas e o congresso social-democrata.

O PSD vai ter eleições diretas a 27 de novembro. O congresso decorrerá entre 17 e 19 de dezembro. Venceram as propostas de Paulo Rangel com 76 votos a favor, 28 votos contra e 18 abstenções.

Outra vitória do eurodeputado e candidato à liderança foi a das quotas. Só podem votar os militantes com quotas pagas.

Segundo Rangel, o Conselho Nacional era apenas para redefinir datas. "Não conheço nenhum país em que, estando aberto um processo eleitoral, as regras eleitorais - de quem vota e de quem não vota - mudam a meio do processo. Nunca vi. Seria a primeira vez".

“O mais curioso é que a pessoa que há mais de 30 anos faz a campanha mais feroz contra a abertura dos cadernos eleitorais, agora, por um milagre, apareceu aqui neste Conselho Nacional a defender a abertura deste caderno eleitoral a meio do processo”, refere.

O eurodeputado fez, este sábado, um “apelo massivo aos militantes do PSD que ainda não pagaram as suas quotas, que as paguem” e pede a Rio que faça parte desse apelo.

Paulo Rangel considera que o PSD viveu “um Conselho Nacional à moda antiga, com tudo o que tem de bom”. Rangel considera que este foi “um exercício de democracia viva e interessante”.

Rangel acrescenta que “foi feito um esforço enorme para chegar a acordo”, mas “conseguiu-se um resultado muito claro no sentido da antecipação das eleições”. Segundo o eurodeputado, “isto reforça muito o PSD”, já que o partido “tem dois candidatos a primeiro-ministro”, que podem fazer uma “campanha positiva” contra António Costa.

Por outro lado, o eurodeputado reafirmou que, por princípio, é contra coligações pré-eleitorais, mas admite conversar.

[em atualização]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+