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PGR aponta à saída: "Tenho tempo e condições para me jubilar"

01 mar, 2024 - 12:00 • Raul Santos , João Malheiro

Voltaria a cumprir-se a ideia de Marcelo Rebelo de Sousa, que defende que a Constituição prevê que o cargo de PGR tenha mandato único.

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A procuradora-geral da República (PGR) deu a entender esta sexta-feira que está perto de deixar o cargo.

Aos jornalistas, quando questionada sobre se gostaria de seguir para um segundo mandato, Lucília Gago apenas disse que tinha "tempo e condições para me jubilar".

Se tal vier a verificar-se, voltaria a cumprir-se a ideia de Marcelo Rebelo de Sousa, que defende que a Constituição prevê que o cargo de PGR tenha mandato único.

Foi o que aconteceu com Joana Marques Vidal, que não foi reconduzida no cargo, tendo sido sucedida por Lucília Gago.

A prestação da atual PGR tem estado sob discussão, devido a casos mediáticos como a Operação Influencer e a operação na Madeira.

Sobre as críticas de Luís Montenegro, que deu, no debate da Rádio "uma nota mais negativa do que positiva" ao Ministério Público, a responsável não quis comentar.

Questionada pelos jornalistas sobre se a Justiça merece ser discutida nas eleições, Lucília Gago diz que "a seu tempo, com mais calma e aprofundamento das matérias e espírito construtivo, faz todo o sentido".

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  • Anastácio José Marti
    01 mar, 2024 Lisboa 13:18
    Lamento que esta senhora que tudo fez para dar nas vistas e aparecer nos écrans da TV, nada tenha feita para respeitar o dever de cidadania que um Estado de Direito impõe a todos e que se contam por uma mão os que o respeitam, nada tendo assumido até hoje, 01/03/2024, em prol dos mais vulneráveis da sociedade como sempre o foram os trabalhadores DEFICIENTES, que não tendo sindicatos nem quem os defenda, a PGR tinha o dever moral de ter tempo e vontade para os ouvir, e assim conhecer os vários homicídios profissionais de que estes seus concidadãos, em pleno século XXI continuam a ser vítimas, o que me leva a perguntar se é esta a formação humana, moral e ética desta senhora? Como imagem de marca que esta senhora vai deixar aos trabalhadores DEFICIENTES, é de um total desrespeito pois teve a oportunidade e nunca provou querer algo assumir para não ser cúmplice dos homicídios profissionais de que estes seus concidadãos ainda hoje são vítimas, por não terem quem os defenda em nenhum dos quatro cantos do país.

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