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Número dois do PS pede vacinação urgente de altas figuras do Estado

20 jan, 2021 - 20:07 • José Pedro Frazão

Os apelos à vacinação das figuras cimeiras do Estado surge num quadro em que diversos ministros estão infectados com Covid-19 e da polémica em torno dos testes contraditórios ao Presidente da República. Paulo Rangel acrescenta ministros, altos cargos europeus e até autarcas a essa lista.

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O Secretário-Geral Adjunto do PS defende a vacinação de altos cargos do Estado, sublinhando a importância de salvaguardar as primeiras figuras da hierarquia política portuguesa. O deputado José Luis Carneiro fez o apelo esta quarta-feira no programa "Casa Comum" da Renascença, onde pediu urgência nessa tarefa de proteger os mais altos magistrados do país face à Covid-19.

"Os mais altos responsáveis das nossas principais instituições políticas devem ser vacinados o mais rapidamente possível. Estou a falar nomeadamente do Presidente da República, do Presidente da Assembleia da República e do Primeiro-Ministro. No que diz respeito a outras dimensões como a Procuradoria-Geral da República, remeto para a lei do Protocolo de Estado onde se estabelece a hierarquia que deve ser seguida em função da importância estratégica e nevrálgica para o funcionamento do Estado da salvaguarda da saúde e do bem-estar e da vida dessas personalidades", argumenta o número dois do aparelho socialista.

Ouvido no programa "Casa Comum", Paulo Rangel acusa Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa de decisões populistas ao não assumirem a necessidade dessa vacinação que, na opinião do social-democrata, até devia incluir os autarcas.

"É populismo quando um Presidente da República diz que não quer ser vacinado. Um Presidente da República não é dono do seu cargo. Ele é eleito pelos portugueses, é uma função. E isto vale igualmente para o primeiro-ministro e para todos os ministros. Os governos devem ser todos vacinados ou pelo menos os ministros. Isso vale também para os altos cargos europeus e para os que estão na linha da frente e os presidentes de câmara que em muitos casos estão a liderar respostas. Mas se dizemos isto aqui... Por isso é que o Primeiro-Ministro António Costa e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em vez de fazerem pedagogia e assumirem os custos dessa decisão fazem uma opção populista", insiste Rangel na Renascença.

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