04 mai, 2020 - 19:20 • Cristina Nascimento
O CDS questiona o Ministério da Educação sobre a participação de Rui Tavares, fundador do partido Livre, numa das aulas da telescola.
Segundo o CDS, na pergunta, a que a Renascença, que envia ao gabinete de Tiago Brandão Rodrigues, “no passado dia 24 de abril, o módulo de História e Geografia de Portugal destinado aos 5.º e 6.º anos, sobre o tema ‘Da Expansão Marítima do século XV à manutenção do Império Colonial no século XX’, foi parcialmente dado pelo historiador e político Rui Tavares”.
O CDS garante que o seu grupo parlamentar recebeu “queixando-se de que o conteúdo foi dado sem isenção, mas sim com análise política e crítica do historiador”.
Perante a denúncia, o CDS pergunta ao ministro da Educação se considera “aceitável a escolha de um político, independentemente do partido a que pertença, para ministrar aulas neste projeto” e pergunta que “também medidas vão ser tomadas no sentido de corrigir esta situação”.
Rui Tavares já se pronunciou sobre a situação através da rede social Twitter.
“Eu não dei aulas na Telescola! As professoras da telescola decidiram usar um episódio de um programa meu”, esclarece o fundador do Livre.
Também o eurodeputado do CDS Nuno Melo comentou o caso através do Twitter. Melo lamenta a intervenção do fundador do Livre nas aulas de ensino à distância.
"Rui Tavares foi escolhido para a tele-escola, destilando ideologia e transformando alunos em cobaias do socialismo. Nem disfarçam", escreve o eurodeputado.