Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Orçamento de Estado 2024

Aeroporto. OE2024 confirma saída de zona militar de Figo Maduro

10 out, 2023 - 15:21 • João Pedro Quesado

Proposta de Orçamento do Estado para 2024 prevê fim dos voos militares na Portela. Os voos privados vão passar a aterrar em Cascais.

A+ / A-

A área militar de Figo Maduro deve mesmo sair do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e os voos privados vão passar a aterrar em Cascais. As medidas fazem parte da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2024, entregue esta terça-feira pelo Governo.

A proposta de OE para 2024 prevê a "deslocalização" do Aeródromo de Trânsito N.º 1, o principal centro de transporte aéreo militar em Portugal, para fora dos terrenos do aeroporto da Portela. Esta área será utilizada "para a operação civil".

O Governo vai ainda desviar a "aviação executiva" para o Aeródromo Municipal de Cascais, infraestrutura que deve agora ser especializada no tráfego privado. Também o tráfego de formação deve ser migrado "do Aeródromo Municipal de Cascais para os demais aeródromos nacionais espalhados pelo país", numa procura de "reforçar a coesão territorial".

As medidas fazem parte das propostas da Comissão Técnica Independente (CTI) responsável por avaliar alternativas ao Aeroporto Humberto Delgado. No início do mês, a CTI não só propôs o desvio do tráfego aéreo não comercial como a "criação de um novo terminal T3, com acesso direto ao exterior e respetivas plataformas e taxiways de acesso" na atual zona militar de Figo Maduro.

Em aparente acordo com as propostas da CTI, o Governo diz querer levar a cabo uma "reorganização do tráfego aéreo de forma mais eficiente" no Aeroporto Humberto Delgado, infraestrutura que "terá de ser mantida até uma nova solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa ser decidida e concretizada".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+