07 jul, 2022 - 06:18 • Celso Paiva Sol
A partir da manhã desta quinta-feira, o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) aciona o aviso laranja para Lisboa e Leiria e o amarelo para os restantes distritos do continente, por causa do calor.
As temperaturas máximas vão chegar aos 39 graus Celsius em Lisboa e Leiria, com mínimas de 21º C e 19º C, respetivamente. Beja também vai atingir uma máxima de 39º C, enquanto Setúbal e Évora deverão registar 38º C, segundo as previsões do IPMA.
Na sexta-feira, o aviso laranja de calor (o segundo mais alto) estende-se aos distritos de Coimbra, Santarém, Setúbal, Évora e Beja.
As previsões de temperaturas elevadas prolongam-se, pelo menos, até dia 13, e incluem noites tropicais, ou seja, temperaturas mínimas sempre acima dos 20 graus.
Na Proteção Civil, estas previsões irão ser acompanhadas por algumas decisões operacionais.
O dispositivo de combate a incêndios já está na sua máxima força desde o passado dia 1 de Julho, mas vai receber orientações específicas para a semana que se avizinha.
O sistema deverá entrar em alerta amarelo amanhã, sexta-feira, e as zonas de maior risco de incêndio irão ser previamente reforçadas com meios humanos e materiais.
Neste caso, a preocupação centra-se sobretudo no Interior Norte e Centro, no Alto Alentejo e no Médio Tejo.
Com o passar dos dias, o nível de alerta operacional poderá ser elevado para laranja, enquanto que – do ponto de vista político – é provável que seja declarada a situação de alerta, medida que prevê um conjunto de proibições de atividades nas florestas.
A semana quente que aí vem já deu origem também a uma recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Sugerem-se ambientes frescos e arejados, a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar, e que se evitem bebidas alcoólicas.
A população também é aconselhada a evitar a exposição direta ao sol e a usar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta.
A DGS também pede especial cuidado com os grupos mais vulneráveis, nomeadamente crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas e pessoas com mobilidade reduzida, e que, em qualquer caso, se moderem as atividades físicas.