02 fev, 2022 - 20:38 • Lusa
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assumiu, esta quarta-feira, também a liderança da Confederação Portuguesa de Economia Social (CPES), para “uma maior coesão e fortalecimento do setor da economia social”.
Na tomada de posse, em Lisboa, Manuel Lemos, eleito para um mandato de quatro anos, traçou como objetivo “reforçar o papel das organizações do setor social e contribuir para a coesão e fortalecimento da Economia Social, assim como para a construção de uma sociedade mais justa, mais equitativa e mais coesa, que assegure a dignidade e cidadania e promova a qualidade de vida e o desenvolvimento equilibrado do país”.
A CPES tem como objetivos a promoção e a defesa das organizações da Economia Social, representando o setor a nível nacional e internacional e posiciona-se como um parceiro social na concertação, na definição das políticas públicas e nas orientações estratégicas destinadas à Economia Social, refere uma nota enviada à agência Lusa.
Constituída em 2018, a CPES congrega as entidades representativas da Economia Social em Portugal, nomeadamente a UMP - União das Misericórdias Portuguesas, CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CPF - Centro Português de Fundações, CPCCRD - Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, UMP - União das Mutualidades Portuguesas, ANIMAR - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local, Confederação Cooperativa Portuguesa, CCRL e APM - Associação Portuguesa de Mutualidades.
Por seu turno, a União das Misericórdias Portuguesas é uma associação de âmbito nacional, criada em 1976 "para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum".
Enquanto promotora da economia social, “a UMP tem pautado a sua atuação pelo diálogo entre as Misericórdias e os diversos parceiros institucionais, participando ativamente na definição e execução de políticas públicas sociais, com o objetivo de assegurar respostas sociais e de saúde que contribuam para o desenvolvimento de uma rede de apoio para o bem-estar da população”, acrescenta a nota.