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Estátua de Pedro Álvares Cabral incendiada no Brasil

25 ago, 2021 - 22:58 • Redação

Trata-se de um protesto do coletivo indígena, Uruçu Mirim, contra vários diplomas, em análise no Congresso brasileiro e no Supremo Tribunal Federal, que podem retirar direitos aos povos nativos do Brasil.

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Uma estátua do navegador português Pedro Álvares Cabral foi incendiada, esta quarta-feira, no Rio de Janeiro.

Trata-se de um protesto do coletivo indígena, Uruçu Mirim, contra vários diplomas, em análise no Congresso brasileiro e no Supremo Tribunal Federal, que podem retirar direitos aos povos nativos do Brasil.

Um deles é o "marco temporal" - uma lei que define que os povos indígenas só podem reivindicar terras onde estiveram estabelecidos antes de 5 de outubro de 1988.

No Twitter, uma conta do movimento partilhou várias fotos do ato de vandalismo.

A conta entretanto está "temporariamente restrita" pela rede social.

"Queimamos a estátua de Cabral para destruir tudo que ele simboliza ainda nos dias atuais, em protesto contra o Marco Temporal e o genocídio indígena continuado", declararam os manifestantes.

Na estátua do navegador português, o primeiro europeu a chegar ao Brasil, foi inscrita a frase “Marco temporal é genocídio. PL 490 não”.

O Projeto Lei (PL) 490 inclui diversas medidas que estão a ser criticadas pelas comunidades indígenas, que o consideram um retrocesso, sendo uma delas o “marco temporal”.

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