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PR diz que ataques com tinta por ativistas perderam eficácia

28 fev, 2024 - 15:52 • Lusa

Os ativistas climáticos do movimento Fim ao Fóssil reivindicaram o ataque com tinta verde ao líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro.

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O Presidente da República considerou esta quarta-feira que os ataques com tinta já perderam a eficácia, sublinhando que a luta climática "é boa" e que a manifestação é um direito que assiste a todos em democracia.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas durante a visita à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde, horas antes, o presidente do PSD, Luís Montenegro, foi atingindo com tinta verde por um ativista climático.

"A ideia é uma boa ideia, que é o clima e que todos partilhamos. [...] É um bom apelo, é um apelo de jovens, agora eu penso que a partir de determinada altura é uma forma de atuação muito pouco eficaz", considerou o Presidente da República, ladeado pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a manifestação é um direito que assiste a todos em democracia, mas considerou que esta forma de atuação "francamente, já perdeu eficácia", por ser repetitiva.

Nos últimos meses tem havido várias ações pelo clima, com ataques com tinta a membros do Governo, como o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, ou o ministro das Finanças, Fernando Medina, entre outras iniciativas levadas a cabo por ativistas.

Os ativistas do movimento Fim ao Fóssil reivindicaram a ação desta quarta-feira em comunicado, argumentando que "nenhum partido tem um plano adequado à realidade climática".

O movimento estudantil reivindica o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e exige que se pare de usar gás para produzir eletricidade até o próximo ano, utilizando antes 100% eletricidade renovável e gratuita.

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