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Governo admite agravamento, mas rejeita "descontrolo total da pandemia”

24 jun, 2021 - 17:32 • Redação

Ministra Mariana Vieira da Silva admite que "não era expetável" aumento de casos fosse tão elevado. "Por isso precisamos de tomar a decisão de não progredir e, por outro lado, recuar nos concelhos que assim o exijam”, afirma.

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A pandemia de Covid-19 está a agravar-se em Portugal, mas a situação “não está descontrolada”, afirmou esta quinta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

“O facto de termos agora uma situação mais grave não significa que possamos falar num descontrolo total da pandemia”, declarou a ministra no final do Conselho de Ministros, em que foi anunciado um travão no desconfinamento.

Mariana Vieira da Silva assinala a necessidade de responder depressa ao aumento do número de casos de Covid-19 e fala do impacto da variante Delta.

“Nós temos hoje em muitos territórios do país uma situação de incidências ainda baixas. O que temos é a necessidade de responder cedo a um crescimento e é isso que temos procurado fazer. De acordo com os estudos publicados, sabemos que a variante Delta tem aqui um papel importante nos países em que ela tem uma presença grande, desde logo o Reino Unido e Portugal e, por isso, essa é uma explicação.”

Questionada sobre uma possível data para a retoma do desconfinamento, a ministra da Presidência disse que “não existe uma data para o final da pandemia”.

“Há novas variantes, há regras que vão mudando e só temos que estar preparados para lhes responder”, frisou.

Para Mariana Vieira da Silva, a vacinação completa dos maiores de 60 anos pode ter um efeito importante no controlo dos danos provocados pela pandemia.

“Faltam neste momento pouco mais de 700 mil pessoas. Se as vacinas chegarem nos horários previstos, conseguiremos ter 300 mil vacinações completas a cada semana. Por isso, temos aqui um caminho de duas a três semanas para darmos um passo importante, que é a vacinação completa dos maiores de 60 anos”, declarou.

O Governo diz que nunca escondeu cenários aos portugueses, nomeadamente que o desconfinamento poderia provocar um novo aumento de casos.

“Nós fomos sempre claros. Sempre dissemos que o aumento dos contactos sociais, de termos retomado uma parte significativa da normalidade do nosso dia a dia, teria sempre como efeito o aumento do número de casos. Não era expetável que fosse tão elevado e por isso precisamos de tomar a decisão de não progredir e, por outro lado, recuar nos concelhos que assim o exijam”, afirmou Mariana Vieira da Silva.

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