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Nuno Melo recusa que candidato da AD tenha defendido referendo ao aborto

28 fev, 2024 - 12:50 • João Malheiro

Nuno Melo garante que o aborto "não é um tema que conste no acordo de coligação" com o PSD.

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Nuno Melo, líder do CDS, rejeita que Paulo Núncio, vice-presidente do partido e candidato da Aliança Democrática (AD), tenha defendido um novo referendo ao aborto.

Para o centrista, Paulo Núncio apenas expressou "uma afirmação de grande respeito democrático: Um resultado de um referendo só pode ser alterado por outro referendo".

Aos jornalistas, Nuno Melo garante que o aborto "não é um tema que conste no acordo de coligação" com o PSD e "não é tema para a próxima legislatura".

No entanto, o líder do CDS realça que "o CDS é o mesmo":

"Aquilo que o CDS sempre foi é aquilo que o CDS sempre é", acrescenta.

O vice-presidente do CDS-PP, Paulo Núncio, candidato a deputado por Lisboa nas listas da Aliança Democrática (AD) às Legislativas de março, defende a realização de um novo referendo ao aborto.

“Depois de a liberalização ter sido aprovada por referendo, embora não vinculativo, mas com significado político, é muito difícil reverter a lei apenas no parlamento. Acho que a única forma revertermos a liberalização da lei do aborto passa por um novo referendo”, declarou o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais durante um debate, em Lisboa, promovido pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV).

Paulo Núncio manifestou-se também favorável a iniciativas “no sentido de limitar o acesso ao aborto”, dando como exemplo as taxas moderadoras, medida que foi introduzida pelo governo PSD/CDS-PP, em 2015, e que veio a ser depois revogada pela maioria parlamentar de esquerda.

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