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Festejos da Liga dos Campeões

“Insidiosa mentira”. MAI nega ter dado indicações à PSP para não intervir no Porto

02 jun, 2021 - 11:27 • Carla Caixinha , Celso Paiva Sol

Eduardo Cabrita está no Parlamento a fazer um balanço da ação das forças de segurança nos estados de emergência e calamidade.

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O ministro da Administração Interna apelida de “insidiosa mentira” que tenham sido dadas instruções à PSP para que tivesse uma ação mais branda durante os festejos dos adeptos ingleses na Liga dos Campeões, no Porto.

“O organizador quer da Final da Taça de Portugal, quer da Champions foi a Federação Portuguesa de Futebol. A polícia adotou em ambos os casos a resposta adequada e é uma infâmia estar a ser porta-voz da mentira de que o ministro dá indicações sobre como esta ou aquela unidade deve intervir”, afirmou Eduardo Cabrita na audição que está a decorrer no Parlamento, onde está a fazer um balanço da ação das forças de segurança durante os estados de emergência e calamidade, garantindo que todas as situações têm sido acauteladas.

Na segunda-feira, o jornal Inevitável, que citou um dos elementos da PSP, avançou que os agentes do Corpo de Intervenção da PSP tiveram ordens superiores para não intervir no Porto junto dos adeptos ingleses. A mesma fonte garantia que só atuaram quando alguém corria perigo de vida.

O MAI aproveita para criticar as notícias relativas a uma não intervenção da PSP. “Temos sempre a aprender, mas queria manifestar o reconhecimento do Governo pela capacidade operacional mesmo quando são objeto de insidiosas mentiras.”

“Isso violaria toda a autonomia técnico operacional, seria uma falta de respeito, por uma força a que é reconhecida a nível europeu a sua capacidade neste domínio”, afirmou.

A PSP também já tinha desmentido ter recebido ordens do Governo para não usar o Corpo de Intervenção na gestão dos adeptos ingleses que estiveram no Porto.

No Parlamento, Eduardo Cabrita disse que de ponto de vista da segurança tudo bem. Esta conclusão tem por base as contas aos agentes feridos - um no Porto e quatro em Lisboa. “Compara de modo extremamente positivo com o que passou em Milão, Madrid ou Lille em celebrações similares”, conclui.

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