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Estado de emergência

Festas ilegais com "tendência de crescimento". PSP interrompeu 57 eventos nos últimos 15 dias

03 mar, 2021 - 07:07 • Pedro Filipe Silva , Sofia Freitas Moreira

A tendência é para um alívio por parte das pessoas e, por isso mesmo, a PSP já está de olho na Páscoa, altura em que a presença das autoridades nas ruas pode aumentar.

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A PSP registou, em janeiro, 70 autos de contraordenação, um número "fora do normal". Esta dado é avançado à Renascença pelo porta-voz da PSP, Nuno Carocha, numa altura em que se nota um aumento da mobilidade dos portugueses.

“No mês de janeiro, que normalmente é um mês em que há poucas situações deste género, poucas solicitações de ruído e, consequentemente, poucos autos, o ano começou com muitas situações assim”, começa por explicar o intendente, que verifica “uma inversão da tendência que depois em fevereiro já não se verificou”.

Em fevereiro, desceu para 22 autos perante o ruído de vizinhos, mas estes números não acompanham as ocorrências registadas no que toca a eventos ilegais.

O intendente Nuno Carocha fala mesmo em registos contraditórios. Isto, porque a PSP está a identificar cada vez mais festas ilegais. Nos últimos 15 dias, a PSP interrompeu 57 eventos que não estavam autorizados. A tendência é, por isso, de crescimento, adianta o porta voz.

“Notamos que existe uma tendência de crescimento e a título de exemplo podemos referir que a PSP, entre 15 a 30 de janeiro, registou 33 eventos que não poderiam ser organizados e em que tivemos de intervir para fazer cessar esse tipo de ilícito”, explica.

No estado de emergência imediatamente a seguir, isto é, entre 31 de janeiro e 14 de fevereiro, a PSP registou 41 eventos e entre 15 de fevereiro e 1 de março 57 eventos. “Nos estados de emergência anteriores, este tipo de registos não chegavam sequer a uma dezena”, refere Nuno Carocha.

A tendência é para um alívio por parte das pessoas e, por isso mesmo, a PSP já está de olho na Páscoa e a presença das autoridades nas ruas pode aumentar.

O intendente afirma que continuará a haver um grande empenho operacional. “Tentaremos antecipar de alguma forma esses movimentos populacionais. Estaremos presentes em termos de fiscalização, em termos de apoio à população também. Multiplicaremos os nossos apelos à população para que sigam as regras e recomendações das autoridades de saúde”, remata.

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  • José J C Cruz Pinto
    03 mar, 2021 ÍLHAVO 08:45
    E depois dizem - ou, antes, sempre disseram e continuam a dizer, ... enganando-se, enganando-nos, e ensurdecendo-nos, com o ar mais "doutoral" deste e do outro mundo - que o povo português tem sido magnífico durante a pandemia ... - um exemplo [não obtante haver outros talvez bem piores]! E até inventam ou sacam de números a tentar prová-lo! Como aquando dos incêndios, e agora com a pandemia, no parlamento ou no comentário, ... nunca houve tantos bombeiros e epidemiologistas de bancada.

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