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Programa de Estabilidade. Chega rejeita viabilizar e passa ónus para o PS

16 abr, 2024 - 17:41 • Fábio Monteiro

“Sentimo-nos desvinculados." Segundo Ventura, o Chega “sempre rejeitou” o programa, e a AD não mostrou abertura em acolher ideias do partido. Uma votação no Parlamento não chumba o documento - simplesmente significa que o Parlamento não o apoia.

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O Chega não vai viabilizar o Programa de Estabilidade (PE) apresentado pelo Governo de Luís Montenegro. O anúncio foi feito por André Ventura, líder do partido, esta terça-feira.

“Sentimo-nos desvinculados”, disse. Segundo Ventura, o Chega “sempre rejeitou” o programa. E a AD não mostrou abertura em acolher ideias do partido.

“Espero que encontrem no PS quem viabilize este programa, porque nós não viabilizaremos”, frisou.

O que irá fazer o PS é ainda uma incógnita. Na segunda-feira, Pedro Nuno Santos disse que ainda não tinha tido oportunidade de analisar o documento.

O PCP avançou ontem com um projeto de resolução – o que obriga o PE a ir a votos no Parlamento. O Bloco de Esquerda já anunciou que irá votar contra.

Na mesma comunicação, Ventura desafiou o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, a ir ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre a polémica do IRS. “Tenha a coragem de vir”, disse.

Porém, será o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a representar o Governo, no debate de urgência pedido pelo PS, agendado para quarta-feira.

Fonte do gabinete dos Assuntos Parlamentares disse à Lusa que o ministro das Finanças está fora do país.

Sarmento viajou para Washington para participar numa reunião do Fundo Monetário Internacional já agendada.

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