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Está "resolvido" surto em Reguengos de Monsaraz

10 ago, 2020 - 13:35 • Rosário Silva

Os últimos dois doentes do concelh continuam internados, mas já deixaram os cuidados intensivos do hospital de Évora. A União Distrital de Évora das IPSS congratula-se com “resolução do surto” e pede mais cooperação entre instituições e Estado.

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Depois de 28 dias sem novos casos positivos, completados no ultimo sábado, o surto de covid-19, em Reguengos de Monsaraz, foi considerado resolvido por determinação da Autoridade de Saúde Pública.

A 8 de agosto, cumpriram-se “dois períodos de incubação livres de novos casos, pelo que, a Autoridade de Saúde Pública considera o surto que eclodiu na ERPI (Estrutura Residencial Para idosos), da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS) totalmente resolvido”, refere o boletim epidemiológico do concelho.

A mais recente atualização da situação no concelho alentejano, com dados até final do dia de ontem, domingo, revela que “as duas pessoas, entretanto já negativas, que se encontravam na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital do Espirito Santo de Évora (HESE) deixaram esta unidade, seguindo para enfermarias.”

De acordo com a informação prestada por José Calixto, Autoridade Municipal de Proteção Civil e presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, estes dois doentes são, um utente do lar da FMIVPS, onde surgiu o surto, e uma outra pessoa da comunidade.

Entretanto, até às 20h00 de domingo, tinha surgido um novo caso positivo, “sem qualquer relação com o surto de 18 de junho e com todos os respetivos contactos no concelho já testados a registarem negativos à covid-19”, tratando-se, assim, “de um caso isolado”, sublinha o boletim da Proteção Civil municipal.

Em termos globais, a situação epidemiológica do concelho regista “171 casos positivos acumulados, 143 dos quais curados, 10 ativos e 18 óbitos”, lê-se no boletim informativo.

Quanto à dezena de casos ativos, relacionados com o surto, registam-se “sete utentes na instalação de retaguarda da FMIVPS, uma trabalhadora da instituição e dois casos na comunidade.”

Recorde-se que este surto no lar reguenguense surgiu a 18 de junho, quando foi detetado o primeiro caso positivo e já fez 18 óbitos.

A União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Évora manifestou-se, entretanto, “satisfeita” com o anúncio de resolução deste surto de covid-19.

“Tendo a UDIPSS – Évora tomado conhecimento que foi declarada, dia 8 de agosto, pela Autoridade de Saúde Publica a total resolução do surto de covid-19 que eclodiu na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da sua associada FMIVPS, o que a todos nos enche de satisfação, julgamos ser este o momento oportuno para dirigir a todas as IPSS, dirigentes, profissionais e voluntários, uma mensagem de reconhecimento, valorização e esperança”, escreve o presidente da organização, Tiago Abalroado.

Nesta mensagem, o responsável lembra que “os próximos tempos serão profundamente desafiantes”, para todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social, sendo necessário “dar seguimento ao trabalho desenvolvido”, com uma “forte aposta no reforço das medidas preventivas”, implicando, “investimento de ativos tangíveis, humanos e financeiros.”

No ano em que se celebram 25 anos do Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social, a UDIPSS de Évora considera que este é, também, “o momento de concertadamente (Instituições e Estado), num espirito construtivo e de diálogo ativo, começarmos a perspetivar que modelo de cooperação aspiramos para o futuro.”

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