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Covid-19

Salesianos de Mirandela garantem que crianças devolvidas às famílias não são vítimas de agressão

01 abr, 2020 - 13:47 • Beatriz Lopes

Instituição que acolhe 19 crianças em situação de vulnerabilidade desmente notícia da imprensa desta manhã, segundo a qual foram devolvidas às famílias dezenas de crianças vítimas de maus-tratos, devido à pandemia de Covid-19.

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A Casa de Acolhimento Residencial dos Salesianos de Mirandela esclarece, em nota enviada à Renascença, que “nenhuma das crianças ou jovens acolhidos na instituição é vítima de agressão”. A decisão de mandar para casa 17 das 19 crianças que acolhem, justifica, foi “articulada com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, com o centro distrital de Segurança Social e, posteriormente, com os tribunais que gerem os processos de promoção e proteção das crianças e jovens acolhidos”.

A instituição explica ainda que duas crianças permanecem na instituição “por não terem pessoas de referência que as possam receber”, ressalvando que as crianças que foram devolvidas ao seio familiar têm sido acompanhadas “regularmente” através do contacto telefónico com as próprias crianças e pessoas de referência e ainda com as juntas de freguesia.

A 13 de março, ainda antes de ter sido declarado o estado de emergência em Portugal, os Salesianos de Mirandela decidiram devolver às famílias cerca de 40 crianças em risco devido à pandemia do novo coronavírus. A notícia é avançada nesta quarta-feira pelo “Correio da Manhã”, que dá conta de que a medida preventiva garante “ações de formação às famílias” – a maioria delas agressoras ou pelo menos negligentes – sendo que essas ações foram feitas “telefonicamente”.

À Renascença, a casa de acolhimento garante que estão asseguradas visitas domiciliárias programadas “para verificar as condições em que se encontram e dar o apoio necessário em géneros alimentares e outros bens necessários”.

A Casa de Acolhimento Residencial dos Salesianos de Mirandela garante também que as crianças acolhidas não sofrem de maus tratos, sendo acolhidas “na sua maioria, devido à problemática do absentismo escolar e dificuldade na gestão emocional e económica”. E que, com a decisão do Governo em suspender as aulas e antecipar as férias escolares, “as crianças que tinham autorização dos tribunais e da CPCJ para passarem as férias escolares junto de adultos de referência, foram encaminhadas para eles”.

A medida já tinha adotada noutras circunstâncias, como “fins de semana e férias letivas, inclusive o período de verão, onde passam três meses com a família”.

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